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China pede provas de que avião da Malásia caiu no Índico

O governo da China pediu nesta segunda-feira às autoridades da Malásia para que lhe ceda “todas as informações e provas” que levaram à c...

O governo da China pediu nesta segunda-feira às autoridades da Malásia para que lhe ceda “todas as informações e provas” que levaram à conclusão de que o avião caiu no oceano Índico. O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur rumo a Pequim e desapareceu dos radares civis da Malásia 40 minutos depois. 
 Segundo a Malásia, a conclusão de que o voo MH370 se perdeu no Oceano Índico foi feita com base em uma nova análise de dados de satélite. No pronunciamento feito nesta segunda-feira (24), o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, explicou que informações conhecidas nas últimas horas permitiram concluir que o pouso do Boeing 777 não seria possível. Por isso, concluíram que o avião se perdeu no mar. 
Contrariando as críticas das famílias dos passageiros, Razak defendeu a atuação do governo malaio e disse que a investigação feita até agora foi pautada pela transparência e pelo respeito aos familiares.
“Usando um tipo de análise nunca antes utilizado em uma investigação deste tipo, eles foram capazes de esclarecer melhor a trajetória de voo do MH370. Baseado em sua nova análise, a Inmarsat (empresa britânica que fornece dados de satélite) e a AAIB (Agência de Investigação de Acidentes Aéreos do Reino Unido) concluíram que o MH370 voou ao longo do corredor sul e que sua última posição foi no meio do Oceano Índico, a oeste de Perth (Austrália)”, disse o primeiro-ministro no comunicado. 
Diante dessa última informação emitida pelo Boeing 777 da Malaysia Airlines, as autoridades chegaram à conclusão de que o avião se perdeu nessa área do Oceano. “Este é um local remoto, longe de todos os possíveis locais de pouso. Por isso, é com profunda tristeza e pesar que devo informá-los que, de acordo com esses novos dados, o voo MH 370 terminou no Oceano Índico Sul”, completou o primeiro-ministro.
Razak disse que o governo realizará nova entrevista na terça-feira com mais detalhes sobre as investigações. Se novidades aparecerem antes, ele prometeu informar o mais rápido possível. O primeiro-ministro disse ainda que o governo tem compromisso com a “abertura e o respeito às famílias”, afirmando que esses foram “dois princípios que orientaram essa investigação”.
Famílias e até o governo chinês criticaram as autoridades malaias pela atuação na investigação. O primeiro-ministro também pediu à imprensa que respeite as famílias. “As últimas semanas têm sido desoladoras, e eu sei que esta notícia deve ser ainda mais difícil. Peço que a mídia respeite a privacidade (das famílias dos passageiros) e permita o espaço que elas precisam neste momento difícil”, concluiu o primeiro-ministro.
Austrália e China encontram possíveis destroços
Aviões de buscas da Austrália e da China localizaram via imagens de satélites vários objetos, em uma área ainda não identificada no Oceano Índico, que podem ser possíveis destroços do avião desaparecido da Malaysia Airlines.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, disse que a tripulação a bordo do Órion P3 localizou dois objetos na área de busca - o primeiro cinza ou verde e circular, e o segundo laranja com forma retangular. 
Um navio da marinha da Austrália está no local tentando recuperar os pedaços e há esperanças de que eles sejam localizados até amanhã.
Em uma outra frente de buscas, a tripulação do avião chinês IL-76 informou que localizou outros dois possíveis destroços espalhados em uma área de vários quilômetros quadrados, segundo a agência oficial de notícias chinesa. Pelo menos um dos itens foi capturado por uma câmera acoplada ao avião.
“Nós ainda estamos correndo contra o tempo”, disse o porta-voz do ministério de Relações Exteriores da China, Hong Lei. Ontem, um satélite francês também localizou objetos suspeitos a cerca de 850 quilômetros ao norte da área de pesquisa atual. As informações estão sendo apuradas pelas autoridades da Malásia.
As buscas marítimas da China foram redirecionadas para esta região e os navios devem chegar ao local até amanhã. Seis outros navios também serão deslocados para este território.A profundidade do Oceano Índico nesta área de pesquisa varia entre 1,1 quilômetros e 7 quilômetros, o que dificulta ainda mais as buscas.
As investigações têm sido constantemente intensificadas após a localização desses possíveis destroços pois as autoridades correm contra o tempo.Isso porque, caso o avião tenha caído no mar, a vida útil da caixa preta deve se esgotar nas próximas semanas. “O tempo de vida da bateria é de apenas um mês”, explicou Jason Middleton, professor de avião da Universidade de New South Wales, em Sydney.
(correio/agencias)

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