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'Mulheres dizem não a Bruno no Mocão', diz cartaz de campanha

O Movimento Levante Popular da Juventude realiza em Montes Claros (MG) uma campanha contra a vinda do goleiro Bruno para a cidade. Nas rua...

O Movimento Levante Popular da Juventude realiza em Montes Claros (MG) uma campanha contra a vinda do goleiro Bruno para a cidade. Nas ruas do Centro é possível ver diversos cartazes com os dizeres “levante-se contra o machismo” e “as mulheres dizem não a Bruno no Mocão”. O goleiro tem um contrato assinado com o time local Montes Claros Futebol Clube, que atualmente disputa o Módulo II do Campeonato Mineiro. 

Nesta terça-feira (15), os advogados que defendem Bruno, preso em Contagem, entregaram à Secretaria de Estado de Defesa Social um reforço do pedido de transferência do detento para a cidade do Norte de Minas Gerais para que assim o jogador pudesse atuar pelo time. Marta Gravi, uma das organizadoras do movimento, encara a vinda do atleta como uma agressão às mulheres da região. 

“A vinda do goleiro contribui para a naturalização da violência contra a mulher, que na nossa sociedade é vista como algo naturalmente aceito. A presença dele também contribui para que as agressões se perpetuem e continuem a ser vivenciadas no dia a dia”, diz.O Levante Popular da Juventude está presente em todo o Brasil e foi fundado em 2011, mesmo ano em que passou a existir em Montes Claros.

 O movimento tem um setor que lida diretamente com a violência contra a mulher. “Antes do caso da Eliza Samúdio, o Bruno estava no auge, ele se tornou uma referência como goleiro. As pessoas de Montes Claros enxergam a oportunidade de ter uma atleta desse porte em um time local e acabam aceitando, mas esquecem do crime que ele cometeu”, diz outra organizadora da campanha, Mariana Dupin.

 A União Popular de Mulheres (UPM), outra entidade feminista que lida com casos de agressão, também apoia o movimento. “A morte de Elzia Samúdio poderia ser apenas mais, mas não foi pelos contornos de brutalidade com os quais ela foi morta. O agressor não pode desfrutar de nenhum benefício.
(VB)

 Não tiro o mérito da profissão dele, mas as pessoas não podem olhar somente por esse lado”, diz Mariza Cantídio. Mariza conta que a UPM tem o papel de ajudar as mulheres a procurarem por ajuda especializada. Por mês são atendidos 30 casos de agressões física, verbal e psicológica contra mulheres.

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