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Adolescente que matou o primo de 4 anos ajudou a família nas buscas pelo menino

O adolescente de 14 anos que confessou ter matado o primo, de apenas 4, ajudou nas buscas pela criança, que era dada como desaparecida at...

O adolescente de 14 anos que confessou ter matado o primo, de apenas 4, ajudou nas buscas pela criança, que era dada como desaparecida até quinta-feira (16). A revelação foi feita ao jornal Extra por Deusilene Costa Machado, de 37 anos, amiga da mãe da criança, durante o sepultamento do corpo do garoto Caio Henrique Santos da Silva. 
“Cheguei à noite e a Vanessa estava chorando muito, procurando o filho. Eu e minhas duas filhas (ambas adolescentes) começamos a ajudar, sempre com ele do lado”, disse. 

O corpo de Caio foi localizado dentro da máquina de lavar da casa da própria mãe, Vanessa Lima dos Santos, de 31 anos, no complexo de favelas da Maré, zona norte do Rio de Janeiro. 

Segundo a polícia, o menino foi atingido por golpes de faca. O corpo foi encontrado pela irmã Anne Karolina, de 13 anos. Ela contou que procurava uma bermuda limpa para vestir e foi até a máquina procurar.
Responsáveis pela investigação disseram que o adolescente afirmou ter tido um “acesso de raiva” depois de brigar com o primo. 

O delegado Rivaldo Barbosa, titular da Divisão de Homicídios (DH), disse que o jovem cometeu o crime, porque Caio estava alegre, assistindo televisão, e ele queria que o garoto ficasse quieto. 
O menor contou, detalhadamente, à polícia como foi o crime. Primeiro, ele sufocou Caio, que acabou desmaiando. Em seguida, levou o garoto para o quarto, pegou uma faca de cozinha e deu quatro golpes nele. O corpo foi, então, escondido pelo adolescente, primeiro dentro do armário, e, em seguida, na máquina de lavar.

“Ele (o adolescente) é frio e não gaguejou em nenhum momento. Contou como cometeu o crime tomando refrigerante e comendo”, comentou o delegado. 
Ainda de acordo com Rivaldo, Caio era muito amoroso, e deu um bombom para o primo cerca de meia hora antes de ser morto. A arma do crime já foi apreendida pela DH. Ainda segundo a polícia, o adolescente foi para a Maré na terça-feira passada, após seu irmão mais velho ter falado que ele não poderia voltar para casa. 
A mãe de Caio já tinha avisado ao adolescente que ele não poderia ficar por lá. O jovem teve que sair da casa, onde ocorreu o crime, dentro de um tanque do Exército. Ameaçado de linchamento pelos vizinhos, ele foi escoltado por 60 militares da Brigada Paraquedista, que fizeram duas filas de contenção no local. Os moradores jogavam pedras e sapatos contra o adolescente e pediam “justiça”. 

 (agências)

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