Decisão inédita da Justiça obriga grávida a fazer cesariana contra própria vontad
Uma mulher grávida de 42 semanas foi obrigada a se submeter a uma cesariana contra sua vontade pela Justiça do Rio Grande do Sul. A decisã...

http://brasilnewsonline.blogspot.com/2014/04/decisao-inedita-da-justica-obriga.html
Uma mulher grávida de 42 semanas foi obrigada a se submeter a uma cesariana contra sua vontade pela Justiça do Rio Grande do Sul. A decisão inédita e extrema foi determinada pela juíza Liniane Maria Mog da Silva que aceitou os argumentos médicos de que a paciente precisava realizar a cirurgia.
O caso aconteceu em Torres (no extremo norte do estado) quando Adelir Carmen Lemos de Goes, 29 anos, deixou o hospital Nossa Senhora dos Navegantes, contrariando orientação médica e depois teve que ser levada de casa por policiais militares e conduzida à unidade, onde deu à luz uma menina.
Segundo a médica Andreia Castro que a examinou, Adelir queria ter a criança por parto normal, mas o fato de o bebê “estar sentado”, o que poderia asfixiá-lo durante um parto normal e o histórico de duas cesarianas já feitas pela gestante (o que poderia fazer o útero se romper) foram alegados pela profissional que procurou o Ministério Público e este acionou a Justiça.
De acordo com Stephany Hendz, que é doula (mulher que acompanha e dá suporte a grávidas) de Adelir, durante os exames preliminares foi constatado que o bebê estava saudável e com batimentos cardíacos dentro dos padrões, o que previa a realização do parto normal.
O hospital, em nota, negou que tivesse induzido a cesariana e afirmou que o acionamento da Promotoria se deu porque mãe e filha corriam "risco iminente de morte". A criança veio ao mundo às 3h10min desta terça-feira (1°). Pesa 3,65 quilos e mede 49 centímetros. Ela e a mãe devem ter alta nesta quarta (2).
(Folha)
O caso aconteceu em Torres (no extremo norte do estado) quando Adelir Carmen Lemos de Goes, 29 anos, deixou o hospital Nossa Senhora dos Navegantes, contrariando orientação médica e depois teve que ser levada de casa por policiais militares e conduzida à unidade, onde deu à luz uma menina.
Segundo a médica Andreia Castro que a examinou, Adelir queria ter a criança por parto normal, mas o fato de o bebê “estar sentado”, o que poderia asfixiá-lo durante um parto normal e o histórico de duas cesarianas já feitas pela gestante (o que poderia fazer o útero se romper) foram alegados pela profissional que procurou o Ministério Público e este acionou a Justiça.
De acordo com Stephany Hendz, que é doula (mulher que acompanha e dá suporte a grávidas) de Adelir, durante os exames preliminares foi constatado que o bebê estava saudável e com batimentos cardíacos dentro dos padrões, o que previa a realização do parto normal.
O hospital, em nota, negou que tivesse induzido a cesariana e afirmou que o acionamento da Promotoria se deu porque mãe e filha corriam "risco iminente de morte". A criança veio ao mundo às 3h10min desta terça-feira (1°). Pesa 3,65 quilos e mede 49 centímetros. Ela e a mãe devem ter alta nesta quarta (2).
(Folha)