Entidade internacional cobra federalização de crimes contra jornalistas
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) decidiu pedir ao Congresso do Brasil "urgência na decisão e aprovação" da lei que ...

http://brasilnewsonline.blogspot.com/2014/04/entidade-internacional-cobra.html
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) decidiu pedir ao Congresso do Brasil "urgência na decisão e aprovação" da lei que "determina a federalização dos crimes cometidos contra jornalistas no exercício da profissão". Esse projeto, parado há mais de um ano na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, poderia "dar fim à impunidade e evitar qualquer tipo de pressão contra juízes, fiscais, jurados e testemunhas".
Essas pressões são rotineiras em muitas regiões do interior do País, onde jornalistas sofrem pressão de autoridades e ameaças de pistoleiros e criminosos. O pedido da SIP está nas recomendações finais, divulgadas na segunda-feira (7) no encerramento do encontro que reuniu cerca de 200 jornalistas e editores em Barbados. "Uma medida legislativa (sobre federalização - pode ser bem vinda", afirma o diretor executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Ricardo Pedreira.
Mas ele entende que a impunidade "é um problema que alimenta a violência em todos os setores da sociedade brasileira". O que é de fato necessário, segundo o diretor da ANJ, é "maior rigor e eficiência de forma geral". A federalização "pode caber nas investigações, em situações extremas, quando ficar evidente a ineficiência ou omissão das autoridades. Mas nunca será uma panaceia".
Outra decisão da SIP pede que o Congresso brasileiro agilize a instalação do Grupo de Trabalho dos Direitos Humanos para Profissionais da Comunicação. Pedreira considera a ideia "positiva, se não for um organismo governamental, mas uma entidade independente, com participação da sociedade". A ideia, no caso, é criar um observatório da violência contra jornalistas, que lutaria por um encaminhamento mais eficaz à punição dos crimes. Uma de suas missões seria estabelecer uma padronização da atuação das forças de segurança nas manifestações populares.
(Agência Estado)
Essas pressões são rotineiras em muitas regiões do interior do País, onde jornalistas sofrem pressão de autoridades e ameaças de pistoleiros e criminosos. O pedido da SIP está nas recomendações finais, divulgadas na segunda-feira (7) no encerramento do encontro que reuniu cerca de 200 jornalistas e editores em Barbados. "Uma medida legislativa (sobre federalização - pode ser bem vinda", afirma o diretor executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Ricardo Pedreira.
Mas ele entende que a impunidade "é um problema que alimenta a violência em todos os setores da sociedade brasileira". O que é de fato necessário, segundo o diretor da ANJ, é "maior rigor e eficiência de forma geral". A federalização "pode caber nas investigações, em situações extremas, quando ficar evidente a ineficiência ou omissão das autoridades. Mas nunca será uma panaceia".
Outra decisão da SIP pede que o Congresso brasileiro agilize a instalação do Grupo de Trabalho dos Direitos Humanos para Profissionais da Comunicação. Pedreira considera a ideia "positiva, se não for um organismo governamental, mas uma entidade independente, com participação da sociedade". A ideia, no caso, é criar um observatório da violência contra jornalistas, que lutaria por um encaminhamento mais eficaz à punição dos crimes. Uma de suas missões seria estabelecer uma padronização da atuação das forças de segurança nas manifestações populares.
(Agência Estado)