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Feira de Santana: Grávida fica cega de um olho e tem rosto cortado após cárcere

Um homem foi preso sob a suspeita de ter sequestrado e torturado a ex-companheira, que está grávida, durante cinco meses. O crime ocorreu ...

Um homem foi preso sob a suspeita de ter sequestrado e torturado a ex-companheira, que está grávida, durante cinco meses. O crime ocorreu em Feira de Santana, a cerca de 100 km deSalvador, e o suspeito foi detido na segunda-feira (17). Segundo Clécia Vasconcelos, titular da Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (DEAM), ela foi mantida em cárcere privado de outubro de 2013 até o dia 13 de fevereiro de 2014.

 O homem já havia sido preso em junho de 2013 após ameaçar a ex-companheira de morte. "No fim do semestre, ele recebeu a liberdade provisória e foi solto. Depois, ficou procurando ela até encontrá-la e obrigá-la a ir até um imóvel que ele tinha alugado numa localidade onde não tem vizinho. Assim, ele a manteve em cárcere privado até que ela conseguiu fugir", diz a delegada. A polícia afirma que, durante o período em que ela foi mantida em posse do ex-companheiro, a vítima sofreu várias agressões, chegando a perder a visão de um dos olhos.

 "Durante esse tempo em que esteve em cativeiro, teve o cabelo cortado com a faca, ele ateou fogo na cabeça dela, quebrou os dentes com um martelo e introduzou um garfo em um dos olhos causando cegueira. Ele também tentou fazer com que ele abortasse, dando chutes e murros na barriga", acrescenta a delegada Clécia Vasconcelos.  A vítima engravidou de um outro homem durante a prisão do suspeito. De acordo com a delegada, as agressões teriam ocorrido como represália pela prisão do suspeito em junho de 2013.  "Ele dizia que ela ia pagar pelo mal que fez a ele", conta Clécia Vasconcelos.

 Após escapar do cativeiro, a vítima procurou a polícia, que retornou ao local e prendeu o homem. Ele irá responder pelos crimes de tortura e cárcere privado. A mulher foi encaminhada para um hospital, de onde já teve alta médica. A delegada afirma que ela não chegou a perder o bebê. "Ela está muito abalada psiciologicamente. Fiquei estarrecida com o caso. Nunca vi algo assim. Ela tem o rosto todo cortado, um olho cego. Mas a lesão psicológica é a mais difícil", conta a delegada.

 G1/Foto: Acorda Cidade

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